Sua saúde em primeiro lugar
Se você fuma, sempre é tempo de tomar a sábia decisão deparar. Caso nunca tenha sido adepto ao cigarro, continue assim. Estudos comprovam que todos os derivados de tabaco utilizados sob a forma de inalação (cigarro, charuto, cachimbo, cigarrilha) fazem mal à saúde. Eles levam para o organismo cerca de 4.700 substâncias tóxicas, entre elas a nicotina, uma droga poderosa que atua no sistema nervoso central, causando dependência química.
Doenças ligadas ao tabagismo
O tabagismo está ligado a cerca de 50 diferentes doenças, como o câncer de pulmão. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente morrem por ano em torno de 6 milhões de pessoas devido ao tabagismo e pela exposição à fumaça ambiental do tabaco (tabagismo passivo).
No Brasil, o câncer de pulmão representa a principal causa de morte por doenças oncológicas, cerca de 90% dos casos estão ligados ao tabagismo.
O cigarro está relacionado ao desenvolvimento de câncer nas regiões da boca, faringe, laringe, esôfago, bexiga e colo de útero, entre outras. Pode, ainda, causar impotência sexual no homem, complicações na gravidez, aneurisma arterial, úlcera gástrica, infecção respiratória e trombose vascular, entre outros problemas graves.
Estatísticas divulgadas pelo Ministério da Saúde revelam que fumantes comparados aos não fumantes apresentam risco:
- 10 vezes maior de desenvolver câncer de pulmão;
- 5 vezes maior de sofrer infarto;
- 5 vezes maior de sofrer de bronquite crônica e enfisema pulmonar;
- 2 vezes maior de sofrer derrame cerebral.
Fumante passivo
O fumante também prejudica a saúde de quem está perto dele e respira a fumaça, repleta de substâncias tóxicas dos derivados do tabaco. O ar poluído contém, em média, três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias carcinogênicas do que a fumaça absorvida pelo fumante depois de passar pelo filtro do cigarro. Dessa forma, o fumante passivo também corre o risco de desenvolver doenças, como câncer de pulmão e infarto do miocárdio. Crianças em contato comas substâncias tóxicas do tabaco também apresentam mais chances de ficarem doentes. Os bebês, por exemplo, correm 50% mais riscos de desenvolver infecções como a pneumonia.
Tabagismo e gravidez
A gestante que fuma coloca em risco sua saúde e a de seu filho. O uso do tabaco durante a gravidez aumenta as chances de abortos espontâneos, nascimentos prematuros, mortes fetais e de recém-nascidos, complicações com a placenta e episódios de hemorragia (sangramento). Além disso, bebês de mães que fumam têm o dobro de chances de nascer com menor peso e comprimento, se comparados aos filhos de grávidas não fumantes. Um único cigarro fumado por uma gestante é capaz de acelerar, em poucos minutos, os batimentos cardíacos do feto, devido ao efeito da nicotina sobre o seu aparelho cardiovascular.
Vale a pena parar de fumar. Não importa sua idade ou por quanto tempo fumou. Depois de ficar sem fumar pelo período de:
- 20 minutos sua pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal;
- 2 horas não há mais nicotina em seu sangue;
- 8 horas o nível de oxigênio no sangue se normaliza;
- 2 dias seu olfato já percebe melhor os cheiros e seu paladar já degusta mais a comida;
- 3 semanas a respiração fica mais fácil e a circulação sanguínea melhora;
- 10 anos o risco de sofrer infarto do miocárdio será igual ao de quem nunca fumou e o risco de desenvolver câncer de pulmão cai pela metade;
- 20 anos o risco de desenvolver câncer de pulmão será quase igual ao de quem nunca fumou.
Cuide de sua saúde e viva melhor!